domingo, 27 de outubro de 2013

Segundo o texto de Mateus 27.52, em que momento se deu a ressurreição dos mortos?

“E abriram-se os sepulcros, e muitos corpos de santos que dormiam foram ressuscitados” (Mt 27.52).
Se não houver atenção na interpretação do texto bíblico mencionado, pode haver confusão quanto ao momento em que se deu essa ressurreição, pois, aparentemente, os mortos citados ressuscitaram antes do próprio Jesus. Entretanto, em 1Coríntios 15.20 lemos que Cristo foi feito as primícias dos que dormem (os mortos salvos), o que está em acordo com a seqüência de ressurreições apontada por Paulo:

“Mas cada um por sua ordem: Cristo, as primícias, depois os que são de Cristo, na sua vinda” (1Co 15.23).
Por ocasião da morte de Jesus, o véu do santuário se rasgou em duas partes, a terra tremeu e as rochas de fenderam. Vejamos o que a Bíblia afirma a respeito: 

“... Abriram-se os sepulcros, e muitos corpos de santos que dormiam foram ressuscitados” (v. 52).

Esse versículo aparentemente indica que Cristo ressuscitou logo após a ocorrência desses fatos. Mas observando o texto seguinte, chegamos à outra conclusão:

“... Saindo do sepulcro depois da ressurreição de Jesus, entraram na cidade santa e apareceram a muitos” (v. 53; grifo nosso).

Esta declaração joga mais luz sobre o texto e nos esclarece que Jesus ressuscitou primeiro e, em seguida, houve a ressurreição das pessoas mencionadas. Essa foi a ordem dos acontecimentos. Unanimemente, os estudiosos entendem que essas pessoas morreram novamente, o que indica que ressuscitaram em corpos naturais.
Sobretudo, este episódio prenuncia profeticamente que, assim como Cristo morreu, mas ressuscitou, da mesma forma nós, os que estivermos vivos na sua vinda, e os mortos salvos, teremos o nosso corpo mortal transformado (1Co 15.13-23; 1Ts 4.13-17).
Outra dúvida que paira nas mentes é: “Quem seriam essas pessoas?”.

“muitas conjecturas têm sido feitas acerca da identificação dos membros desse grupo, tais como os patriarcas, Abraão, Isaque, Jacó, e outros de tempos mais recentes, como João Batista, Simeão, Ana, Zacarias, etc.; mas acerca disso não temos qualquer informação”.

No Jardim da Esperança!!!

“ ...como o carvalho e a azinheira que depois de se desfolharem ainda ficam firmes...” Isaías 6:13.

Profeta Isaías era um admirador da natureza e se procurarmos com atenção, encontraremos diversas referências a ela em seus escritos. Ele descreve, em forma metafórica, o comportamento de árvores em comparação aos dos homens: salgueiro, videira, carvalho e azinheira são algumas das espécies que enumerei ao meditar nas profecias de Isaías; o homem que por três anos, andou seminu e descalço. Penso que esse estilo incomum de vida, por vezes o afastava da cidade, conduzindo-o a jardins e desertos, em reflexão de vida, oração e contemplação da natureza. Foi Isaías quem profetizou: “E o resto das árvores da sua floresta será tão pouco em número que um menino as contará” Is 10:19 o verso se refere a governos, mas também fica claro a revelação sobre o desmatamento florestal, fato que já ocorre em nossos dias e ganhará maiores e devastadoras proporções no futuro. 

É verdade, a natureza diz muito sobre a vida. Quem sabe, Isaías, o homem nu, tenha encontrado conforto para si na linguagem das árvores, na forma como Deus sabiamente ministra através delas. Por isso, te convido a passearmos juntos nas plantações: Eu, você e Isaías. Vamos aprender com o carvalho e a azinheira?

A Azinheira:
É uma árvore tipicamente mediterrânea. Sua madeira é tão resistente que é difícil ser trabalhada, ainda assim, historiadores afirmam que foi dessa madeira que surgiram os primeiros inventos da roda. Marceneiros da Argélia preferem trabalhar com essa árvore, apesar de calejar mais as mãos, as obras têm mais durabilidade. Essa resistência toda encontrada na azinheira, vem de um componente chamado ácido tânico, ele que encorpa e endurece a madeira da azinheira. Mas não é só a madeira da planta que é de alta qualidade, suas folhas também são duráveis, vejam só o que encontrei sobre as folhas da azinheira:

"Os gregos antigos tinham a azinheira em alta, embora mais por razões simbólicas do que práticas. As folhas da árvore foram pensadas para ser infalível e foram usadas para predizer o futuro. Elas também foram usadas para coroas de honra para as pessoas de distinção. A bolota (fruto da azinheira) era visto como um sinal de fertilidade e jóias usadas como pingentes e colares com bolotas de imitação foi acreditado para aumentar as chances de ser fértil." 

Ou, ou, vamos convidar os gregos a se retirarem desse nosso passeio, superstição até que rima com revelação, mas não tem nenhuma ligação! Ora vejam senhores gregos, Deus é o Único: Onipotente, onipresente e Onisciente, o futuro a Ele pertence! E por favor, nada de fazer coroas de honra com folhas de azinheira, em pouco tempo a honra dos heróis gregos passará e a coroa ficará encostada em algum lugar. Lhes apresento, a coroa de glória que está posta sobre a cabeça do Rei dos Reis o que nunca há de passar. Guardem essa lição: “E olhei, e eis uma nuvem branca, e assentado sobre a nuvem um semelhante a filho de homem, que tinha sobre a cabeça uma coroa de ouro, e na mão uma foice afiada.” Ap 14:14. Bem, se depois disso se comportarem melhor e não ficarem destruindo a copa das azinheiras, podem ficar conosco.

A azinheira, assim como o carvalho, cresce bastante e em qualquer tipo de solo, porém ela prefere o calor. Atualmente existem muitos países que cultivam a azinheira em suas florestas por ser ela de grande resistência ao fogo. Inglaterra e Portugal estão inseridos nesse contexto.

O Carvalho
Já fiz outros estudos sobre ele, e confesso: é uma árvore inspiradora, imponente! Carvalhos ficam mais fortes a cada tempestade. Os mais antigos, apresentam tronco bem grossos e disformes, é que por receberem mais embates (raios, chuva forte e etc) as raízes se aprofundam para dar maior sustentação , consequentemente a árvore fica maior e mais forte. Carvalhos carregam em si as marcas das lutas e das vitórias. As folhas do carvalho, não caem facilmente e costumam durar uma estação inteirinha grudadas nos galhos. Elas apresentam queda tardia e quando chega a primavera, lá estão elas ainda nas árvores, por isso diz-se que as folhas do carvalho são marcescente. É comum ver carvalhos e azinheiras em um mesmo ambiente. Como aqui em nosso passeio com Isaías, percebem? 

Isaías? Lá está ele, reservado e contemplativo, parece em oração. Depois o indagaremos sobre isso, certamente ele terá coisas incríveis para nos dizer!

Aprendendo com o profeta Isaías: lições dos carvalhos e azinheiras
"Porém ainda a décima parte ficará nela, e tornará a ser pastada; e como o carvalho, e como a azinheira, que depois de se desfolharem, ainda ficam firmes, assim a santa semente será a firmeza dela." Isaías 6:13

Nosso passeio já estava chegando ao fim quando o profeta se aproxima de nós e em metáfora nos exorta a sermos firmes tal qual as árvores que observamos. Nos despedimos e voltei para casa com aquela frase grudada nos sentidos, tal qual as folhas do carvalho quando grudam em seus galhos e só despregam em outra estação. O que Deus estaria me dizendo? 

Essas árvores se tornam mais fortes quando confrontadas com as adversidades, isso não é para elas uma tragédia, mas uma oportunidade de demonstrarem a força da superação que compõe suas essências. Despidas de suas folhas, essas árvores, são a representação da esperança e renascimento, elas não abandonam os galhos facilmente, mas aguardam nova estação para florescerem. Azinheiras, especialmente murcham e logo reverdecem, sequer dão chance a tristeza e a solidão. Elas sorriem mesmo em pedaços, porque sabem que a redenção está próxima. Não morrer, não desistir, não perder a fé, mesmo que o mundo lance “raios e fortes tempestades” em sua direção. Façamos como o carvalho, aprofundemos nossas raízes, firmando-nos em Cristo Jesus porque disso advém a fortaleza do cristão. Se o carvalho e a azinheira permanecem de pé quando já deveriam estar abatidas ao chão, é porque o segredo está na raiz. Lá estão, lá permanecerão como memorial de resistência e não apenas isso, de vitória.

Não há homem que esteja livre da opressão, contudo alguns se entregam e outros vencem. Os que se entregam, vivem eterna tragédia: O mundo gira e eles com o mundo sendo levados pelas tempestades. O mundo é um espiral que tenta nos “sugar” para o abismo da morte, em morte mesmo na vida. É uma floresta em que machados tinem com ânsia de devastação. Mas, se houverem carvalhos e azinheiras, nem abismo, nem devastação. 

O cristão é cidadão de dois mundos: estrangeiro na terra , com estadia eterna no céu e nisso consiste nosso segredo, nas raízes: Rm 8:18 Pois tenho para mim que as aflições deste tempo presente não se podem comparar com a glória que em nós há de ser revelada. Vislumbramos o eterno vivendo o passageiro. Profeta Isaías, no verso sobre carvalho e azinheira, diz que a santa semente ficará firme, mesmo depois de ter sido sacudida, provada, ela será a firmeza da terra. A santa semente, são os filhos de Deus, os que permanecem confiando, mesmo quando tudo está sendo sacudido: as folhas caem, murcham, mas como espanto, permanecem firmes e prosperando.

Quero ser tal qual o carvalho e a azinheira porque em mim habita a certeza da salvação, do mesmo Espírito que ressuscitou a Jesus, e Ele há de ressuscitar Suas promessas em mim. Disse Jó, do alto de sua miséria: "Porque eu sei que o meu Redentor vive, e que por fim se levantará sobre a terra. E depois de consumida a minha pele, contudo ainda em minha carne verei a Deus", Jó 19:25-26. Depois de todo sofrimento, lá estava Jó mais firme e próspero do que nunca: Jó carvalho e azinheira.

Deus os abençoe.

quinta-feira, 24 de outubro de 2013

O deus que até os ateus creem sem saber, e os religiosos creem e nem sabem.

A vida ministerial às vezes nos coloca em algumas saias justas. Quero a título de exemplificação começar este texto relembrando um fato que me ocorreu quando fui convidado para falar em uma formatura de medicina. Anteriormente já havia ocorrido alguns convites deste tipo. A primeira vez que fui falar no ambiente da academia a atmosfera estava tão densa que quase era possível cortar com faca. Eu havia levado um amigo comigo que diante da minha insegurança me deu o seguinte conselho:

-Comece parabenizando até a terceira e a quarta geração dos parentes e professores e, quando sua adrenalina baixar, aí então você começa a entrar no assunto da pregação do evangelho.

Foi o que fiz. Quando eu disse que estava ali para falar em nome daquele que, sem ele, nada daquilo estaria acontecendo, tendo em vista que a expectativa geral era que eu continuasse com meu discurso bajulacionista, típico destes eventos, a impressão que tive foi a seguinte: parecia que todos eles estavam esperando que eu dissesse o nome do reitor da universidade. Esta expectativa que foi frustrada pela pronúncia do nome que esta acima de todo nome, a saber, Jesus Cristo, o Filho do Deus vivo.

Imediatamente uma pessoa levantou-se no auditório visivelmente irritada, porém, como não teve coragem de dizer nada, apenas maneou a cabeça demonstrando descontentamento. Procurei fixar meu olhar em outro ponto e continuei meu discurso buscando pregar o evangelho, que era de fato a boa noticia não somente para aquele homem irritado, mas também para cada pessoa ali presente.

Dois pontos me chamaram a atenção neste evento. Em primeiro lugar, a irritação, como no caso citado acima, daqueles que se dizem sem religião ou ateus quando alguém ousa falar o nome de Jesus Cristo. Neste caso especifico foi uma manifestação quase que xiita, talvez a mais verdadeira. Mas existe também aquela discriminação velada, caracterizada por uma paciência e misericórdia soberba de quem tolera os tolos que ousam transcender e falar de um Deus pessoal, encarnado, histórico, como quem diz:

- Os tolos também precisam ser respeitados…

A segunda questão trata-se da dificuldade que estes possuem de se ver. Sim, de ver que a coluna que sustenta suas vidas também é um pressuposto religioso. Só que, neste caso, a fé está na não existência de Deus. E diria mais, a fé está na capacidade do homem ser Deus. Os discursos são de salvação, redenção, ser alguém, ser santo (no sentido de separado), de não ser como os demais homens, serem distintos. Fazer o bem, evitar o mal, ser bom; enfim, discursos típicos da religião. Quando olhamos de modo mais cauteloso para o mundo religioso e o mundo secular, começamos a perceber que, ainda que superficialmente existam diferenças, contudo essencialmente ambos são muito semelhantes.

No mundo existe um deus, na religião também. No mundo este deus ganha sua representação no dinheiro e em tudo o que ele proporciona àquele que o possui, ou seja, a condição de ser e fazer o que se quer. Esta é a definição equivocada de Deus para o mundo. Talvez poucos tenham a percepção de que no fundo se trata de uma divindade falsa. Porém, diante desta divindade até os ateus se curvam: a divindade que quer fazer do homem Deus.

Na religião o deus é o mesmo, e este mesmo deus Jesus o chamou pelo nome de Mâmon. Ele, porém, não se importa em utilizar o pseudônimo que for necessário, Jesus Cristo inclusive. No mundo existem sacrifícios ao deus Mâmon. Sacrificamos nosso tempo, saúde, relacionamentos e vida. O mesmo ocorre na religião, só que a versão religiosa deste falso deus, se satisfaz com coisas mais banais. Subir escada de joelhos, por exemplo, tendo em vista a psicopatologia deste deus sádico. Frangos, bodes, dízimos que, neste caso em especial, ele demonstra seu lado canibal; é o deus dinheiro se alimentando de dinheiro. Greve de fome também é um sacrifício muito apreciado por ele, e muitos religiosos que precisam espiritualizar suas ações chamam esta pratica de jejum.


No fundo não passa de uma maneira de extorquir esta divindade, ou uma moeda de barganha muito valorizada, pois como deixamos claro anteriormente, este falso deus tem um prazer enorme no sofrimento humano, ou pelo menos em fazê-los de idiotas. Esta visão não se aplica indiscriminadamente a toda prática de jejum, mas somente aquelas que se enquadram na descrição acima.

Em ambas as vertentes esse mesmo deus que se apresenta de modo diferente, de fato usa estes subterfúgios quase como quem faz uma piada dos ignorantes. Seu verdadeiro interesse é a vida humana, ou melhor, acabar com a vida humana seja dentro de uma igreja ou dentro de uma multinacional, tanto faz, desde que a pessoa perca a sua alma.


Pois, que adianta ao homem ganhar o mundo inteiro e perder a sua alma?

Mc 8:36.

As pessoas são levadas a isto na esperança de que esse deus as salve, lhes dê segurança, respeito e poder. Acabam na morte, no linguajar religioso, no inferno. Às vezes isto acontece dentro de uma banheira de algum hotel de luxo em Beverly Hills, como aconteceu com uma determinada cantora talentosíssima.

A maioria das pessoas, porém, que servem este pseudo deus, estão mortos e nem sabem, vivem no inferno com medo de ir para lá. Para o mundo, os que têm um fim semelhante ao da cantora famosa são os que se perderam, apostataram da fé no mundo. Não existe outra explicação. Tiveram tudo o que o deusinho do mundo podia lhes dar, mas como de fato eram fracos e não se contentaram com a ilusão e a mentira de ser quem de fato não se é, se perderam. É assim que o mundo os trata: com fingida misericórdia.

Depois fazem espalhafatosos tributos póstumos, exaltando suas qualidades enquanto se encontravam fiéis ao deus do mundo, mas que em face da verdade acerca deste deus que leva a desesperança, se desviaram. Depois, tentam minimizar sua propaganda negativa chamando-os de coitadinhos, desequilibrados e doentes.

- Coitadinho do Michael Jackson, Coitada da Whitney Houston. E o que dizer da Amy Winehouse?

Louca, virou nada. Na religião diriam, foi para o inferno. Porém no mundo, a grande maioria vai morrer uma vida culpada, massificada, cansada e claustrofóbica. Afundada em vícios, depressiva e vazia de significado e relacionamentos.

E isto, por não ter conseguido oferecer sacrifícios melhores e maiores a um deus cada vez mais exigente. Morrem envergonhados pela culpa de serem menos, humilhados diante dos testemunhos daqueles que dentro da ótica espartana, foram mais e melhores. A saber, os fiéis do deusinho tirano que testemunham dizendo:

- Eu sou tudo isto porque eu me esforcei, me dediquei, busquei, fiz das tripas coração e venci.

Estes testemunhos, como na religião, acontecem em programas de tevê. Na religião que serve o falso deus é igual, só que no mundo, enquanto você é convidado a ser “o aprendiz” do Justus. Na religião você é convidado a seguir um líder “justo”, no linguajar religioso, o discípulo ou fiel. Alguns desavisados podem achar que os religiosos estão imitando o mundo. Não, queridos, a religião é o mundo e o mundo é a religião, com dogmas, ritos e clero. Ou as academias não são as sinagogas de hoje, e seu corpo docente, os sacerdotes e escribas da religião do mundo apregoando comportamentos, ritos e sacrifícios com o fim de que seus fiéis sejam salvos, ou se tornem alguém?

As semelhanças continuam. Assim como o ídolo do mundo se importa com as crianças famintas da África realizando seus ajuntamentos solenes com cânticos, palavras de ordem, evocação da justiça e arrecadação. O falso deus da religião faz a mesma coisa, a única diferença é que no mundo estes ajuntamentos solenes são chamados de shows, onde quem participa são os vitoriosos. Na religião, o mesmo ajuntamento muda o nome para culto. Neste caso participam os que têm algum testemunho a dar do tipo,

-Eu era pobre e deus me abençoou e fiquei rico.

Vencedores? Venceu o quê? Vencer em última análise significa ter condições de manter as aparências, de esconder a mentira de quem se é. Vencer é ter condições de fazer uma plástica para esconder sua idade, de comprar um bom perfume para ocultar seu odor. Ou de desenvolver subterfúgios psicológicos para esconder seus medos, taras e perversões, escondendo-se atrás de personagens como pastores, religiosos ou homens de bem. Vencer no mundo e na religião do mundo é abraçar a mentira como verdade e a morte como se fosse a vida.

No mundo vemos corrupção, nas religiões também. No mundo existe uma exigência em relação a conduta, na religião também. Na religião existem os abençoados, no mundo só se troca o nome para os bem sucedidos. No mundo espera-se que seu sucesso aconteça de maneira honesta sem que haja questionamentos mais profundos sobre isto. Na religião é a mesma coisa. Na religião existe a exigência de santidade, no mundo é a mesma coisa, só que agora muda-se para ética. No mundo o mais importante é a aparência, na religião não é diferente.

É desta mentira que o Evangelho quer lhe salvar, seja ela da mentira religiosa ou da mentira secular. Jesus Cristo é a verdade e por esta razão os mundos religiosos e seculares se uniram para matá-lo, porque diante dEle toda mentira dos mundos ficam expostas. Neste caso, ou você é convertido dando razão a Ele ou desejará fazer parte do complô para matá-lo, tirá-lo da sua vida. Mas Jesus Cristo é a vida, Ele ressuscitou. Olhe para Ele na esperança de que a ficha caia e você perceba que viver uma vida de mentira é um antecipar da morte.

“Como?” você pode pensar? Ele é o caminho. Siga por Ele. Entenda que em Cristo crucificado o seu eu de mentira, o self sem vida foi morto. Deus lhe matou para vida sem sentido, e na ressurreição de Cristo Deus lhe gerou de novo para a liberdade e a vida. Eu não vou nem tentar lhe explicar isto, pois só Deus pode fazê-lo.

Fique apenas com estas palavras. Jesus disse: “EU SOU O CAMINHO, A VERDADE E A VIDA”. Jo 14:6. Já estou crucificado com Cristo; e vivo, não mais eu, mas Cristo vive em mim; e a vida que agora vivo na carne, vivo-a pela fé do Filho de Deus, o qual me amou, e se entregou a si mesmo por mim. Gálatas 2:20.

O Ferreiro

Havia um ferreiro numa vila que após uma vida de excessos resolveu consagrar sua vida a Deus.
Durante muitos anos, procurou realizar caridade, cumpria com seus deveres, mantinha seus valores morais. Mas, apesar de todo este esforço e dedicação nada parecia dar certo em sua vida, pelo contrário, dívidas cresciam e acumulavam-se, brigas constantes, etc.
Uma bela tarde, um amigo que o visitara, e que se compadeceu de sua situação difícil, comentou:
- É realmente estranho que justamente depois que você resolveu se tornar um homem temente a Deus, sua vida começou a piorar. E ele continuou:
- Não desejo enfraquecer sua fé, mas apesar de toda a sua crença espiritual, parece que nada tem melhorado.
O ferreiro não conseguiu respondê-lo imediatamente, mas sentia que necessitava dizer algo para o amigo. Ele já havia meditado no assunto várias vezes e se colocado a mesma questão. Entretanto sentia que algo de maior atuava e baseando-se nisso respondeu:
- Eu recebo em minha oficina o metal, aço, que ainda não foi trabalhado e preciso transformá-los em espadas. Você sabe como faço isso? Primeiro aqueço o metal num calor absurdo, até que fique, vermelho. Em seguida golpeio com meus martelos mais pesados para dar-lhe a forma desejada. Logo depois mergulho a peça no balde de água fria e a oficina inteira se enche com o barulho do vapor. Repito estas ações até que obtenha a espada perfeita. Uma vez não é suficiente.
O ferreiro deu uma longa pausa e continuou:
- As vezes o aço que chega até minhas mãos não consegue suportar o tratamento… O calor, as marteladas, água fria, acabam por gerar rachaduras nele. E eu sei que ele não dará uma boa espada. Então eu simplesmente o coloco num monte de ferro velho que tenho em frente a minha oficina.
O ferreiro fez outro longa pausa e terminou:
- Sei que Deus está me colocando no fogo das aflições, tenho aceito as marteladas que a vida me dá, e às vezes, sinto-me tão frio e insensível como a água fria que faz sofrer o aço. Mas a única coisa que peço em minhas orações é que Deus não desista de mim e continue até que eu tome a forma que ele espera de mim. E que jamais desista de mim e me coloque na pilha do ferro velho de almas.
Ilustração em áudio com Pr Juanribe Pagliarin

terça-feira, 22 de outubro de 2013

O Maior “Inconveniente” de Todos !!!

 E começaram a rogar-lhe que saísse dos seus termos

(Marcos 5:17).

O MAIOR “INCONVENIENTE” DE TODOS

Todos sabemos como é difícil se livrar de um chato! Primeiro damos uma série de dicas e indiretas, e quando tudo falha, dizemos expressamente: “Você poderia sair daqui, por favor!” No versículo acima, o ‘inconveniente’ não era uma pessoa comum, mas o maior benfeitor que este mundo já viu: o Senhor Jesus Cristo.

Claramente Ele não pretendia deixar tão cedo a terra dos gadarenos, os termos mencionados aqui, pois havia acabado de chegar. Antes tivera um encontro com um homem infestado de demônios. O Senhor havia expulso os espíritos imundos que aterrorizavam aquele distrito por meio do homem, além de atormentá-lo. O Senhor Jesus permitiu que os demônios entrassem em uma manada de porcos, os quais se precipitaram no mar e morreram afogados.

Sem dúvida todos os habitantes daquele lugar conheciam o pobre endemoninhado, que vivia nos sepulcros nu e ferido. Mas quando essas pessoas se aproximaram do Senhor Jesus, viram o homem que tanto temiam sentado, em perfeito juízo e vestido. Isso não era razão para alegria? Não poderiam agora respirar aliviados e viver em paz? Pelo contrário! Eles ficaram apavorados porque a presença do Senhor Jesus lhes tocou a consciência e não podiam suportá-Lo ali. Então insistiram para que fosse embora imediatamente.

Em vista de tantos milagres diários realizados pelo Senhor Jesus, registrados na Palavra e manifestos na criação e em nossa própria vida, será que a nossa atitude para com Ele não é a mesma dos gadarenos?

Ouça a Melhor Programação Gospel do Momento acesse: http://www.radiogospelitabuna.blogspot.com.br/

Testemunho do Pr.Valni Borges.

Minha Fé e minha Obediência ao Deus Vivo.

Este é meu filho, há mais de 5 anos atrás, Deus usou uma Missionária para me dizer que se eu não aceitasse o que ele tinha para mim em sua obra, Ele tiraria aquilo que mais amava, é o Senhor estava Certo o que mais amava e amo é o filho que Ele me deu.
03 dias depois meu filho com a idade de mais de 01 ano e 02 meses, já tinha aprendido a Andar, era uma criança muito esperta, naquela noite estava arrumando o deposito de ferramentas com meu sogro quando meu filho veio e me deu um abraço bem gostoso, ele fez o mesmo com o avô dele. e saiu do deposito para ficar com a avó, porem por mais de 40 minutos ele ficou sem aparecer o que não estranhamos pois ele poderia estar brincando dentro de casa. Mais derrepentemente a avó dele gritou perguntando se o Davi meu filho estava conosco. Foi quando corri até a piscina de casa, a piscina tinha mais de 02 anos que não era limpa, era uma piscina antiga de 50.000 mil litros de água, que estava coberta de lodo verde por cima e o fundo estava tão verde que não dava para ver nada, porem meu filho estava sem camiseta e só de cuequinha laranja. foi quando derrepentemente vi a cuequinha no meio da piscina fiquei em estado de panico mas consegui pucha meu filho morto e inchado para fora, ele é bem branquinho mais estava mais branco e com as veias estufadas.
Eu lembro que chorava sem para e gritava com Deus porque meu filho e não a mim.
Meu sogro começo a fazer massagem cardíaca para tentar reanima lo, mais isso durou longos 20 minutos e a ambulância não chegava. foi quando peguei ele no colo chorando e gritando que falei ao Senhor eu faço a sua vontade, aceito os degraus que tens para mim, e prometo não para a caminhada e tudo o que me mandar falar eu falarei seja do maior ao menor. 
Mais com muita raiva de toda a situação eu falei mais Torna a Vida do Meu filho sem sequelas e eu faço a sua vontade.
Meu filho começou a chorar e gemer, a ambulância chegou na hora e quando chegamos ao hospital tinha tanto medico junto que nunca vi na vida e atrás deles tinha um monte de enfermeiras.
Hoje meu filho tem quase 8 anos é uma criança muito inteligente, estuda a 4º ano do primário, é um pequeno nadador Professional para sua idade e usa as principais ferramentas de comunicação e entretenimento que nós adultos usamos e é um pequeno servo do Senhor orando e cantando.

Hoje cumpro o que prometi ao Senhor e já visitei 02 países, inúmeras cidades, alguns povos de varias etnias estou no nono estado do Brasil visitado, varias vidas transformadas, através da vontade do Deus Vivo, Deus tem suas formas de mostrar o seu querer e o seu amor por nós. O Meu Deus é um Deus de amor e também de Justiça, onde quer que ele me envie ali estarei, seja a quem for que ele me enviar para da sua vontade lá estarei. 
Nós como Servos do Senhor devemos nos desprender do que nos segurá presos neste mundo e complicado, descomplique - nos e sigamos a vontade do Senhor.
O Milagre vem com a Obediência Hoje não paro mesmo que fique só na caminhada, pois quem não largar Pai, Mãe filhos e me seguir não pode fazer a boa obra, pois ela requer dedicação.
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A Parábola da Ovelha Perdida Desgarrada...

Há muito, Deus tem tentado esclarecer ao homem, acerca do seu grande amor por nós. A ovelha perdida, é uma parábola contada por Jesus, afim de mostrar a busca incessante do pai por seus filhos. 

Deus criou o homem à sua imagem e semelhança. O sopro do pai o fez vivente. Somos seus filhos.

Jesus começa ilustrando a disposição do bom pastor, que na falta de uma ovelha, somente uma delas, sai e enfrenta o que for preciso para a resgatar e a trazer em segurança ao aprisco. E foi isso mesmo que aconteceu. O pai nunca rompeu a sua relação com o homem. O ser humano foi quem se perdeu, se distraiu, não teve atenção suficiente e errou o caminho.

Como uma ovelha perdida desgarrada, saiu sem direção e sem proteção. Certamente encontrou muitos que pareciam o pastor, mas eram lobos disfarçados.

"Que homem dentre vós, tendo cem ovelhas, e perdendo uma delas, não deixa no deserto as noventa e nove, e não vai após a perdida até que venha a achá-la?" 

Lucas 15:4
A Ovelha Perdida Desgarrada.

O Amor de Deus em Busca da Ovelha Perdida

Deus não precisava da criatura. Mas no seu imensurável amor, envia o pastor Jesus, desde lá da sua glória. Jesus que habitava no local inacessível, no esplendor do seu poder. Mas ele voluntariamente se oferece a ir resgatar e reunir as ovelhas perdidas do seu rebanho.

Jesus é o pastor que deixa as noventa e nove e vai em busca da ovelha perdida. Deus se encarna na pessoa de Jesus e desce ao maior grau de humilhação, recebendo morte por crucificação.
A Ovelha Perdida e o Bom Pastor

O mestre é o bom pastor que dá a vida por suas ovelhas. Que amor poderia ser maior do que este? Oferecer a sua vida, o seu sangue por nós.

O pastor veio e continua a sua busca por seus filhos. Deus está ansioso pelo resgate das ovelhas perdidas. Ele se importa com você!

O homem tem um grande valor para Deus. O homem é de tal valor imensurável, que o Pai não teve palavras para descrever o seu amor.
Uma Ovelha Perdida.

Alegria no Encontro da Ovelha Perdida
"E achando-a, a põe sobre os seus ombros, gostoso; E, chegando a casa, convoca os amigos e vizinhos, dizendo-lhes: Alegrai-vos comigo, porque já achei a minha ovelha perdida. " Lucas 15:5
"Digo-vos que assim haverá alegria no céu por um pecador que se arrepende, mais do que por noventa e nove justos que não necessitam de arrependimento." 
Lucas 15:7

Jesus mostra que há alegria, há uma festa no céu, quando um pecador consegue compreender esse amor e arrependido, volta a seu pai.

O pai oferece perdão. O desejo do bom pastor é a reconciliação com a humanidade. O que dói no coração de Deus é a recusa do homem ao perdão ofertado.

Porém àqueles que erraram o caminho como a ovelha perdida, hoje o bom pastor os chama de volta ao seu rebanho.

Se sois suas ovelhas, reconhecereis a sua voz.

Derrubando as Muralhas de Jericó...

Uma das histórias mais bonitas da blíblia, esta que nos fala sobre o cego de Jericó. Certamente Bartimeu soube também como "derrubar as muralhas" que cercavam sua vida. Bartimeu, cego de nascença, não possuía nome próprio.

Bartimeu é uma designação hebraica para o termo "filho de Timeu". Ele vivia em uma sociedade dominada pela crença no conceito da "causa e efeito".

Os judeus acreditavam em padecimento por enfermidade de nascença, diretamente ligada a seus próprios pecados ou pelos pecados de seus pais.

Bartimeu o Cego de Jericó

Muito preconceito e discriminação Bartimeu sofria. Sempre lembrado por sua condição de cego, da acusação de ser um pecador. Era a vergonha de seus pais e desgraça da família. Segundo o que acreditavam os judeus, um sinal da visitação de Deus à maldade humana, uma espécie de maldição hereditária.

Deixado por seus pais, à beira do caminho mendigava. Não possuía casa, nunca saberia o que é ter um lar com esposa, filhos, netos. Imagino seus complexos, seus questionamentos. Vivendo na solidão das trevas, isolado dos homens por preconceitos que se assemelhavam às muralhas que séculos atrás circuncidaram aquela cidade.
Vista Panorâmica de Jericó onde o Cego Bartimeu Morava.

Difícil entender esta postura judaica da época, pois muitas vezes Deus havia falado por meio da lei e dos profetas, sobre o cuidado especial e o amor que os Israelitas deveriam dispensar aos portadores de necessidades especiais. Há também mandamentos recomendando a divisão e a distribuição de alimentos e mantimentos para os necessitados.
"Aquele que tiver duas túnicas reparta com aquele que não tem e quem tiver alimentos, faça de igual forma." - Lucas 3:11

Ignorando os mandamentos divinos, os judeus como que erguiam barreiras sociais entre si que se chegavam à muralhas psicológicas intransponíveis.
As Muralhas de Jericó

Jericó está situada cerca de 27km de Jerusalém, ao lado ocidental do rio Jordão, próximo a uma região montanhosa que conduz à serra de Judá. Também conhecida como cidade das palmeiras, é uma região de solo fértil, propício à agricultura.

As águas do rio Jordão atraíam animais, que o faziam de bebedouro. Um ótimo local para fixar habitação, o que fez com que seus primeiros habitantes buscassem proteção contra invasão de outros povos. Uma das soluções aplicadas foi a construção das antigas muralhas de Jericó.

As muralhas de Jericó mediam cerca de 10m de altura e tinham cerca de 4m de largura. Eram dois grandes muros com um espaçamento de cerca de 3m entre ambos. Eram tão grandes e imponentes que sustentavam casas transversas entre os dois muros, como a da prostituta Raabe.

Josué derruba as Muralhas de Jericó

Bartimeu e a Queda das Muralhas de Jericó

A história da queda das muralhas de Jericó nos ensina um meio poderoso para vencer dificuldades e problemas tidos como insolúveis. Certamente o cego Bartimeu conhecia esta história e aplicou este ensinamento para mudar o curso de sua vida.

A bíblia nos informa que no passado, após terem circundado as muralhas por sete dias, ao sétimo dia, Josué e o povo circundaram a cidade sete vezes. Ao término da sétima volta, após o toque das trombetas, houve um grande brado de todo o povo de Israel. Este brado, ou seja, as suas vozes reverberaram para derrubar as muralhas de Jericó.

Jesus quando de sua aproximação de Jericó, sabia que encontraria muralhas ainda maiores que aquelas vencidas por Josué. As de Josué ao menos eram tangíveis, feitas de pedras, tijolos e etc. As que Jesus estava por enfrentar não podiam ser palpadas, não podiam ser vistas, mas estavam bem ali no coração do homem, encarcerando vidas. Muralhas do preconceito e discriminação, fazendo acepção e separação das pessoas.

Contra estas muralhas não se podia usar armas físicas. Não era possível utilizar máquinas ou explosivos. Ao tempo que estas barreiras estão alicerçadas no coração humano, somente fé e clamor são eficazes.
A Cura do Cego de Jericó

Assim como o povo de Deus no passado, houvera usado suas vozes, clamando com grande brado para que se derrubasse as antigas muralhas, assim da mesma forma Bartimeu clamando em alta voz, não se importou com aqueles que mandaram que se calasse. Antes continuou clamando. Sabia ele que esta é a chave da vitória.

Naquele momento, o brado de Bartimeu, ou seja o seu clamor, reverberou contra as muralhas do preconceito e discriminação.
"A um coração quebrantado e contrito tu não resistirás, ó Deus" - SL51:17

A oração e o clamor de um justo "pode muito em seus efeitos". Diz a bíblia que o clamor de Bartimeu chegou ao mestre dizendo "filho de Davi, tenha misericórdia de mim".

Por causa do clamor de Bartimeu, Jesus não pôde resistir, utiliza de seu grande poder e restaura a visão e a dignidade do cego de Jericó. O nosso Mestre derruba agora as muralhas do preconceito e insere Bartimeu na sociedade Israelita.

Acabou aquela vida miserável. Acabou aquele sentimento de culpa, de maldição hereditária, carregada com tanto peso. Agora o somente o jugo suave e o fardo leve.

Jesus dá uma lição que aquela sociedade e os seus discípulos jamais esqueceriam, não podemos nos isolar em conceitos e preconceitos e deixar de enxergar que o amor, a misericórdia e o perdão devem estar em primeiro lugar em nossos corações.

O Filho da Viúva de Naim

Toda Judéia ficou sabendo da história sobre o filho da viúva de Naim. Naim, que em hebraico significa a bela, a graciosa, era uma aldeia construída próximo ao Hermom, a sudoeste de Nazaré.

Naim está situada na região de Suném, onde morava a sunamita, figura muito conhecida no Antigo Testamento. 

Atualmente Naim é uma pequena cidade edificada sobre os escombros da aldeia que existiu.

Jesus percorreu trinta e oito Km, vindo de Cafarnaum, onde curou o escravo de um centurião. Ele pôde chegar a Naim à tarde, horário em que normalmente se realizavam os funerais.

E ele estava acompanhado por muitas pessoas felizes, que glorificavam a Deus pelos sinais que haviam visto. Mas Jesus quando rodeava e subia a encosta que leva à cidade de Naim, encontra um cortejo fúnebre. O morto, um jovem, filho único de uma mãe viúva. O filho da viúva de Naim.

O cortejo fúnebre, seguia em sentido contrário ao de Jesus, para o cemitério, que se localizava (conforme o uso dos hebreus), a certa distância das casas, fora da povoação.

A dez minutos a leste de Naim, ainda hoje são vistos sepulcros abertos na rocha.

E há esse contraste de ânimos. De um lado, uma multidão alegre pelo que presenciaram com Jesus. De outro, parentes e amigos, choravam a morte de um filho querido.
"E, quando chegou perto da porta da cidade, eis que levavam um defunto, filho único de sua mãe, que era viúva; e com ela ia uma grande multidão da cidade." Lucas 7:12
A Viúva de Naim

E a mãe do jovem morto, via a tragédia da sua vida se agravar ainda mais. Já havia perdido o marido e passado um sofrimento enorme. Como a mulher naquela época não podia ter emprego e salário, restou ao filho prover o seu sustento.
O Filho da Viúva de Naim.

Porém com a morte de seu filho, esta viúva sofrida, além do sofrimento da separação pela morte de sua família, estava agora sozinha, sem nenhum meio de sustento. A viúva de Naim estava exposta à solidão e à miséria.

Os moradores da cidade ficaram comovidos ao tomar conhecimento daquela tragédia que se desenhava. Logo se juntou muita gente, abalada pela morte do filho da viúva, ainda mais tocada por seu próprio destino que se revelava entristecedor.
A Ressurreição do Filho da Viúva de Naim

E Jesus ao vê-la, moveu-se de íntima compaixão por ela. Em um lance o mestre entendeu a vida daquela pobre viúva.

O mestre movido em si mesmo, aproxima-se do esquife (uma espécie de urna fúnebre) e o toca. O cortejo é paralizado. Pela lei cerimonial não se podia tocar em um morto. Mas o mestre não se prende à letra, ele não fica insensível ao sofrimento humano.
"E, chegando-se, tocou o esquife (e os que o levavam pararam), e disse: Jovem, a ti te digo: Levanta-te. E o defunto assentou-se, e começou a falar." Lucas 7:14

Nos corações já se podia ouvir murmurações, como pode um judeu tocar um morto? Mas o mestre mostra que é senhor da lei, da vida e da morte. Jesus ordena e o morto se levanta. O mestre carinhosamente o conduz e o entrega a sua mãe.

A Ressurreição do Filho da Viúva de Naim

Ninguém mais resiste ficar calado. Todos se maravilham e glorificam a Deus! Definitivamente a morte encontrou com a vida naquele dia! O enterro virou festa! Coisas de Jesus.

Um dia pra ficar marcado na história daquela cidade e de todo Israel!

O mundo precisava saber: Todo aquele que crê em Jesus, com certeza, ainda que esteja morto, viverá!

A Árvore do Conhecimento do Bem e do Mal.


Desde o princípio do mundo, a humanidade tem enfrentado, de uma forma ou de outra, as mesmas tentações que confrontaram Ha-adam (Adão) e Ḥavva (Eva).

O Gênesis descreve o desafio que eles passaram para alcançar uma bem-aventurada existência espiritual com Deus o criador, no Jardim do Éden.

Eles foram expressamente proibidos de comer do fruto da עֵץ הַדַּעַת טוֹב וָרָע "Etz Ha-Daat tov Vera", árvore do conhecimento do bem e do mal. O fruto parecia ser delicioso e irresistível aos olhos de Eva, "E viu a mulher que aquela árvore era boa para se comer, e agradável aos olhos, e árvore desejável para dar entendimento" Gênesis 3:6.

Este mesmo desafio por qual passaram Adão e Eva, ecoa e ressoa através do tempo. Cada geração tem a sua própria Etz Ha-Daat tov Vera que muda e varia de interpretação, de acordo com as situações e com o meio em que a humanidade se envolve pela história adentro.

A nossa geração também tem a sua "árvore do conhecimento do bem e do mal" que está sempre nos tentando a provar dos seus frutos ilícitos, com suas "facilidades" e "liberdades", apelos para "pegar um atalho", dar um "jeitinho", ou mesmo curtir "uma onda". E o apelo tem se mostrado tragicamente irresistível para muitos, principalmente para nossa juventude.

Adão e Eva e a Árvore do Conhecimento do Bem e do Mal.

E a religiosidade não têm demonstrado uma eficácia comprovada para impedir que esses jovens se rendam à atração da tentação. Esta é uma geração que vem sendo alimentada com um senso de individualismo muito forte. Liberdade de expressão e liberdade de escolha são os valores mais elevados da nossa sociedade.


Como então podemos proteger a nós mesmos e os nossos filhos do brilho tentador da atual "árvore do conhecimento" cujos "frutos" parecem ser tão saborosos e bons aos olhos humanos? Não seria esta uma tarefa muito complexa?

Um grande estudioso da Torah, Moshe Rabbeinu, deixa em uma das suas mensagens, uma resposta muito apropriada para este tema:

"Eis que hoje eu ponho diante de vós a bênção e a maldição; A bênção, quando cumprirdes os mandamentos do Senhor vosso Deus, que hoje vos mando; Porém a maldição, se não cumprirdes os mandamentos do Senhor vosso Deus" Deuteronômio 11:26-28.

Viver nos caminhos do nosso Senhor e fazer a sua vontade define uma vida de benção. Viver fora da vontade de Deus define uma vida de maldição. Aqui Moshe Rabbeinu desenha a arena da vida e apresenta os desafios que nós humanos, em todas as idades e em todas as sociedades somos forçados a lutar.

Como poderemos absorver e viver com esta tão magnífica mensagem que o texto bíblico nos traz, quando todos os nossos sentidos e sentimentos parecem estar tão atraídos e inclinados a provar do fruto proibido, e a não guardar os mandamentos do Senhor? Mais uma vez ficamos diante de algo complexo de se fazer.

O mesmo texto bíblico contém as explicações a este questionamento, pois diz:

"E agora, Israel, o que é que o Senhor teu Deus te pede? Apenas que o temas e andes em seus caminhos; que ames e sirvas ao Senhor teu Deus, com todo o teu coração e com toda a tua alma", Deuteronômio 10:12.

O Talmud explica que a palavra "apenas" que inicia a resposta, expressa um pedido muito simples, temer a Deus e andar nos seus caminhos, que é imediatamente seguida por diversas e complexas demandas espirituais.

É aqui que se estabelece esse paradoxo entre um princípio simples e um desenvolvimento complexo, que vem logo em seguida. O complexo segue o simples, e o simples de se fazer é seguido pelo complexo, algo que pode ser ilustrado pela seguinte narrativa:

"Um pai e mãe amorosos estavam às lágrimas ao ver a vida do seu filho doente se esvaindo enquanto ele estava deitado na cama. Sua temperatura subia cada vez mais, em uma febre que roubava-lhe o apetite. Ele recusava as refeições deliciosas que eles colocavam diante dele, bem como os remédios.

Todas as exortações e apelos eram em vão. Então, pediram a um especialista para vir a sua casa para tratar do filho amado. O especialista veio e viu que o prognóstico da criança era muito sério. Ele tirou um remédio forte de sua pasta e disse à criança que ele "apenas" iria pedir-lhe para tomar o medicamento uma única vez. 

Ouvindo que este era um pedido, para tomar o remédio apenas uma vez, a criança concordou com relutância e bebeu uma medida do elixir da vida. Enquanto o médico caminhava em direção à porta, a mãe da criança começou a chorar. - "Dr." , ela exclamou: - "ele só concordou em tomar o remédio"apenas" desta vez.

"- O que vamos fazer hoje à noite depois que você for embora? "

- "Não se preocupe ", disse o médico. - "Agora que ele bebeu este medicamento, seu apetite será restaurado. Uma vez que ele comece a ingerir alimentos, ele vai recuperar o apreço pelo sabor da comida. Em pouco tempo, você pode ter certeza que ele estará disposto a tomar o medicamento necessário a cada dia, até que ele esteja totalmente recuperado".

Por meio desta parábola, o pregador judeu russo Dubna Maggid explica o significado do texto onde Deus faz um pedido ao povo de Israel para "apenas" "temer" a Deus e "andar" nos seus caminhos.

Se apenas "temermos e andarmos" com nosso criador uma única vez, nós seremos curados e naturalmente estaremos inclinados a continuar o nosso caminho em direção ao crescimento espiritual, sendo presenteados com as bençãos daqueles que possuem uma vida espiritual.

Uma vez que tenhamos experimentado a sublime alegria de conhecer Deus, tendo um diálogo amoroso com Ele; uma vez que sintamos o prazer de louvá-lo em espírito e em verdade, compartilhando e ajudando o próximo, nós encontraremos suas preciosas bençãos espirituais, gozo e alegria de estar na Sua maravilhosa presença.

Então, o fascínio da "nossa árvore do conhecimento" se revelará deveras artificial, perdendo o seu efeito atrativo. E poderemos distinguir muito bem entre benção e maldição.

Apenas depois que tivermos experimentado a luz e o prazer do caminho que conduz à vida espiritual é que seremos capazes de fazer uma clara distinção de nossas escolhas na vida, rejeitando todos os aparentes prazeres e facilidades, atalhos e caminhos tortuosos que o mundo nos oferece.

Porque apenas um pouquinho de luz acaba com uma grande porção de trevas. A luz é a palavra de Deus. Leia, estude, medite e ela o ajudará a derrubar a "arvore do conhecimento do bem e do mal" deste século.

O FIM DOS TEMPOS SE APROXIMA

TÓQUIO - Pequenos chips de computador que servem para rastrear pacotes ou identificar ingressos falsificados estão ficando cada vez menores. A fabricante de aparelhos eletrônicos japonesa Hitachi recentemente apresentou um chip com tamanho de apenas 0,05 milímetros por 0,5 milímetros, que mais parece um grão de areia. 

Ele é tão pequeno que pode ser grudado em um pedaço de papel e não ser percebido, disse o porta-voz da companhia Masayuki Takeuchi na quinta-feira. 

Tais chips conseguem armazenar dados, mas eles precisam de uma antena externa, muito maior, que os carrega com energia e recebe ou transmite as informações armazenadas. 

A tecnologia já é amplamente usada para rastrear e identificar itens, tais como alimentos, ou para prevenir a falsificação de ingressos. 

Apresentado ao público no começo deste mês, o novo chip é um aperfeiçoamento do Mu-chip, também da Hitachi, cujo tamanho (0,4 milímetros por 0,4 milímetros) assemelha-se a um ponto. 

O novo chip, por enquanto sem nome oficial, é 60 vezes menor do que o Mu-chip, mas pode armazenar a mesma quantidade de informações que seu predecessor. O problema é que ele precisa de uma antena externa para transmitir e receber informações, acessório ausente no Mu-chip. As menores antenas têm cerca de 4 milímetros de altura - gigantes, se comparadas ao chip. 

Ainda não há planos para a produção comercial do novo chip, informou Takeuchi.

Percebam que a tecnologia usada em chips para armazenamento de informações vem se aperfeiçoando em ritmo acelerado. Um chip do tamanho de um grão de areia poderá, num futuro próximo, ser indolor e não causar nenhum incômodo se for introjetado por baixo da pele das pessoas. Será um biochip.

O uso cada vez mais freqüente de biochips tem a intenção subliminar de se preparar a geração atual e a futura para receber a marca da besta como algo inofensivo e útil no futuro. Daqui para adiante, fatalmente veremos mais e mais exemplos do uso de biochips vendendo uma idéia "boa" (tecnologia, praticidade etc.), mas cuja real finalidade é a difusão gradual da idéia do uso e aceitação imediata da marca da besta durante o governo do anticristo , no período de Tribulação.

Várias áreas adotarão o uso de biochips em breve. Existe um espírito de anticristo (1 João 4) por trás da difusão gradual do uso de biochips.

A tecnologia da marca da besta, para quem ainda não sabe, já existe há pelo menos 10 anos e está sendo cada vez mais introduzida na sociedade, de modo que as pessoas a aceitem como algo normal, algo bom. Chips sob a pele já existem e são usados em seres humanos, atualmente, para armazenar dados sobre diagnósticos médicos, prevenção contra seqüestros por meio de localização GPS. 

Para se ter uma idéia de como já existe uma conspiração satânica para preparar a sociedade psicologicamente para a aceitação do chip como algo bom, a novela da Rede Globo América mostrou a personagem interpretada por Déborah Secco implantando um biochip por baixo da pele para ser localizada em caso de seqüestro. Toda essa preparação psicológica está sendo introjetada na sociedade de maneira gradativa, até o surgimento do anticristo. 

No governo do anticristo, os chips serão usados para controlar o que cada um compra e vende, dando ao anticristo o total controle da economia mundial. Hoje, empresas como a Applied Digital e a Pay-By-Touch já utilizam tal tecnologia. Mais do que isso: quem recebe a marca, está selado eternamente para a morte eterna, porque jurou lealdade ao anticristo. 

Este é mais um sinal de que a segunda vinda de JESUS CRISTO está muito próxima.

PREPARA-TE POIS JESUS CRISTO EM BREVE VOLTARA.

A LEI DA SEMEADURA !!!

 Gálatas-6.0-7:7

I. SOMENTE VAMOS SEMEAR, SE TIVERMOS UMA VISÃO (UM SONHO) DE NOSSA COLHEITA.
1. Só semeia quem tem sonho, quem tem visão.
2. Existem três tipos de pessoas: os que fazem as coisas acontecerem, os que ficam olhando as coisas acontecerem, e os que nem sabem o que está acontecendo.
3. Visão é uma fotografia de seu futuro preferível. É uma imagem do que você deseja fazer, uma estaca plantada no seu futuro. [Obstáculos].
4. Sêneca: Qdo. o cap. ñ sabe p/ q. porto se dirige, todos os ventos lhe são contrários.
5. Quando semeamos sonhamos com a colheita. O poder do sonho (da visão). Enxergamos pela fé o futuro; percebemos o que Deus está fazendo no Seu Reino; identificamos como nos encaixamos nos projetos de Deus.
6. Quatro verdades sobre a visão.
· O que você vê é o que você será.
(eu preciso mudar…)
· O que você vê é o que você pode realizar.
(não tiro para todo o lado)
· Sua visão capacitará você realizar o que parecia impossível.
· Sua visão vai inspirar outras pessoas.

II. VAMOS COLHER AQUILO QUE PLANTARMOS
1. Quem plantar joio, ervas daninhas e espinhos não pode esperar nada diferente além de intrigas, desunião e decepções.
2. Quem plantar amor, fé, esperança e verdade colherá frutos próprios para uma vida de vitória.
3. É imprescindível plantar – Na vida, ninguém deixa de plantar algo.
4. Para quem não se conscientizar de que é preciso plantar para depois colher irá ter muitas frustrações. Como colher sem plantar?
* certo irmão foi trabalhar em uma empresa…

III. VAMOS COLHER NO TEMPO CERTO, SE PLANTARMOS TAMBÉM NO TEMPO CERTO.
1. Há tempo para tudo debaixo do céu…
2. A semeadura é um dos processos naturais criado por Deus para geração de vida. Não tem efeito instantâneo. É um processo e como tal exige tempo.
3. Semear exige disposição, perseverança, paciência (não existe colheita instantânea ao plantio).
4. O perigo da cultura microondas – café solúvel – computador.
5. No processo de semear bem para colher bem não podemos desperdiçar tempo. Bem vale lembrar o sábio poema de frei Antônio das Chagas (1831-1882):

Deus pede estrita conta do meu tempo
E eu vou do meu tempo dar-lhe conta,
Mas como dar, sem tempo, tanta conta,
Eu que gastei, sem conta, tanto tempo?
Para ter minha conta feita a tempo,
O tempo me foi dado e não fiz conta
Não quis, sobrando tempo, fazer conta,
Hoje quero acertar conta e não há tempo.

Ó vós que tendes tempo sem ter conta,
Não gasteis vosso tempo em passa-tempo.
Cuidai, enquanto é tempo, de vossa conta,
Pois aqueles que sem conta gastam o tempo,
Quando o tempo chegar de prestar contas,
Chorarão, como eu, o não ter tempo.

IV. VAMOS COLHER ONDE PLANTARMOS
1. No ano novo continuaremos a viver em geografias específicas.
2. Temos espaços vitais. Nossa vida vai se estruturando nesses ambientes. É nesses lugares que temos que plantar:
a) Na família b) No trabalho c) Na Igreja d) Na escola
3. Os grandes traumas têm raízes na família;
* irmã que parou de pregar para o marido
* o filho que começou honrar mais o pai
4. As maiores decepções com a fé se dão no ambiente religioso.
* irmão que reclamava que ninguém gostava dele na igreja, mas q. , mas, percebeu que seque cumprimentava as pessoas.
5. As grandes frustrações pessoais se configuram no local de trabalho.
* outro irmão via o patrão como um bicho…
6. É preciso plantar sementes novas exatamente onde vivemos mais intensamente, pois colhemos, primeiramente onde plantamos primeiro.

V. VAMOS COLHER MAIS DO QUE PLANTARMOS
1. Quem semeia um sonho e o cultiva – colhe realizações
2. Quem semeia a palavra – colhe fé
3. Quem semeia fé – colhe milagres
4. Quem semeia sorriso – colhe alegria
5. Quem semeia amor – colhe uma multidão de amigos.
6. Quem semeia bondade – colhe solidariedade.
7. Quem semeia perdão – colhe paz.
8. Quem semeia generosidade – colhe prosperidade

Mas, a melhor semente somos nós mesmos – Jo 12. 23-26: “É chegada a hora em que o Filho do Homem há de ser glorificado. Na verdade, na verdade vos digo que, se o grão de trigo, caindo na terra, não morrer, fica ele só; mas, se morrer, dá muito fruto. Quem ama a sua vida perdê-la-á, e quem, neste mundo, aborrece a sua vida, guardá-la-á para a vida eterna. Se alguém me serve, siga-me; e, onde eu estiver, ali estará também o meu servo. E, se alguém me servir, meu Pai o honrará.

A Semente
Como eu queria ser uma semente
lançada à terra fértil, bem cuidada,
para mostrar o quanto, ao ser amada,
tamanha pequenez se faz potente.

Brotar… crescer… fundir-se em alegria
ao produzir a mágica das flores,
que traz beleza, aroma e tantas cores;
que traz a paz aos olhos e alivia.

Brotar… crescer… tornar-se mui contente
ao contornar de frutos sua estada
por esta Terra fria e apavorada,
gerando vida para todo o sempre.

segunda-feira, 14 de outubro de 2013

O que Jesus não carregou na Cruz !!!

Certamente, ele tomou sobre si as nossas enfermidades e as nossas dores levou sobre si; e nós o reputávamos por aflito, ferido de Deus e oprimido” (Is 53.4).

Há algum tempo li numa revista o relato sobre um casal da Filadélfia (EUA) que confiou na cura pela fé: “Seu filho faleceu sem ajuda médica”. A justiça considerou os pais culpados de homicídio por imprudência. Um leitor comentou:
No movimento pentecostal mundial existem muitas igrejas que pregam doutrinas semelhantes às da “Igreja do Evangelho do Primeiro Século” da Filadélfia (a igreja do casal citado), ensinando que “doenças estão relacionadas à falta de fé e são sempre do Diabo”. Essa doutrina é falsa e irresponsável. Pode ser, sim, que Deus permita ou queira que um cristão morra de alguma enfermidade. (...) Quem sempre fica falando de cura e é incapaz de curar, deveria mandar os membros da sua igreja ao melhor médico que conhece.1
O Senhor Jesus não carregou nossas enfermidades na cruz. Que argumentos existem para embasar uma afirmação tão “ousada”?

1. Os resultados

Se Jesus tivesse carregado nossas enfermidades na cruz, os resultados deveriam ser obrigatoriamente os mesmos da salvação. Mas não é o que acontece. Quando alguém se converte a Jesus, a conseqüência direta é o perdão pleno de todos os seus pecados, recebendo imediatamente o Espírito Santo e nascendo de novo – sua alma e seu espírito ficam curados. Mas seu corpo também é curado imediatamente? E é sempre curado? Não! Exceções confirmam a regra, mas Deus é soberano, e graças a Ele por isso – mas por que uma pessoa não fica curada sempre, mesmo tendo sido salva? Porque a carne não pode ser salva e por continuarmos vivendo em um corpo pecaminoso, suscetível a todo tipo de doença.

2. A própria Palavra de Deus explica

Mateus 8 descreve o Senhor curando um leproso. Depois Ele cura o servo de um centurião romano de Cafarnaum. Aí vem a cura da sogra de Pedro. E nesse contexto está escrito:“Chegada a tarde, trouxeram-lhe muitos endemoninhados; e ele meramente com a palavra expeliu os demônios e curou todos os que estavam doentes; para que se cumprisse o que fora dito por intermédio do profeta Isaías: Ele tomou as nossas enfermidades e carregou com as nossas doenças” (Mt 8.16-17). Assim, Jesus cumpriu a profecia de Isaías 53 ainda antes de Sua crucificação, durante Sua vida e Seu ministério terrenos, quando curou muitos dos Seus compatriotas judeus, compadeceu-se deles, tomou sobre Si as suas dores e sarou-os. Ele sofreu com seus sofrimentos, teve compaixão deles e carregou suas fraquezas e doenças. Essa profecia foi cumprida, primordialmente, em Israel e com relação a Israel, e foi uma prévia do futuro reino messiânico.
No Novo Testamento, sempre que lemos que algo foi cumprido, isso significa completa e plenamente, sem necessidade de um cumprimento posterior ou final. Vejamos alguns exemplos do Evangelho de Mateus, onde, a cada evento, está escrito “para que se cumprisse”:
  • Mateus 1.22-23: o nascimento virginal.
  • Mateus 2.15,17-18,23: a fuga para o Egito, a matança dos inocentes em Belém e Jesus ser chamado de Nazareno.
  • Mateus 4.14-16: a profecia sobre Zebulom, Naftali e a Galiléia dos gentios.
  • Mateus 13.14-15,35: a cegueira dos fariseus e o falar em parábolas.
  • Mateus 21.4-5: a entrada triunfal em Jerusalém, montado em um jumento.
  • Mateus 27.9-10: a traição por trinta moedas de prata e a compra do campo do oleiro.
“Todos nós andávamos desgarrados como ovelhas; cada um se desviava pelo caminho, mas o Senhor fez cair sobre ele a iniqüidade de nós todos” (Is 53.6).
Todas essas profecias não terão um cumprimento futuro, uma vez que já estão cumpridas. A exatidão da Bíblia a respeito fica evidente no dia de Pentecostes. Quando este aconteceu, não está escrito que era o cumprimento da profecia de Joel,“mas o que ocorre é o que foi dito por intermédio do profeta Joel: E acontecerá nos últimos dias, diz o Senhor, que derramarei o meu Espírito sobre toda carne; vossos filhos e vossas filhas profetizarão, vossos jovens terão visões, e sonharão vossos velhos; até sobre os meus servos e sobre as minhas servas derramarei do meu Espírito naqueles dias, e profetizarão” (At 2.16-17). Por que Pedro não usa a palavra “cumpriu”? Porque Pentecostes ainda não era o cumprimento definitivo e final dessa profecia de Joel. Ela ainda está em aberto e espera seu cumprimento final, que se dará quando Jesus voltar. É o que vemos também em João 19.36-37: “E isto aconteceu para se cumprir a Escritura: Nenhum dos seus ossos será quebrado. E outra vez diz a Escritura: Eles verão aquele a quem traspassaram”. No versículo 36 a Escritura está cumprida; no versículo 37 ainda não, uma vez que essa parte é futura, o que explica a diferença na afirmação.
Essa análise do assunto é muito importante, para que
  • classifiquemos as afirmações da Escritura da maneira correta, sem forçar seu conteúdo e seu contexto e
  • para que não sejamos insensatos ou nos fixemos em algo sem sustentação bíblica e que acabará por nos deixar frustrados. Tantos vivem um cristianismo tenso porque são levados a crer que precisam ser curados de qualquer maneira. Dessa forma, muitos enfrentam os maiores problemas quando a cura não vem. O Novo Testamento fala de sofrimento físico em muitas passagens. E os cristãos não estão isentos dele; pelo contrário, são exortados a suportar os sofrimentos com ânimo e coragem.
“Ele tomou as nossas enfermidades” significa que, durante Sua vida terrena, Jesus tirou as doenças de muitos. Mas não está escrito que Jesus estivesse com AIDS, hepatite ou câncer quando estava dependurado na cruz, como se chega a afirmar.

O que Jesus carregou na cruz

Quando a Bíblia fala da cruz ela nunca diz que Jesus carregou nossas enfermidades, mas o pecado, que Ele tomou sobre Si – que é a causa da enfermidade e da morte. Só em Isaías 53.5, e não no versículo 4, a profecia fala da cruz e do que Jesus carregou na cruz: “Mas ele foi traspassado (na cruz) pelas nossas transgressões e moído pelas nossas iniqüidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados (das nossas transgressões). Todos nós andávamos desgarrados como ovelhas, cada um se desviava pelo caminho, mas o Senhor fez cair sobre ele a iniqüidade de nós todos” (Is 53.5-6). “Aquele que não conheceu pecado, ele o fez pecado por nós; para que, nele, fôssemos feitos justiça de Deus” (2 Co 5.21).
Nós, seres humanos, somos enganados e marcados por uma postura interior equivocada. Pensamos, agimos e fazemos de conta que a doença é pior do que o pecado. Em geral, a enfermidade é considerada o que existe de pior. É por isso que desejamos “saúde!” uns aos outros ou dizemos que “o mais importante é a saúde”. Mas existe algo que é muito pior do que toda e qualquer doença: o pecado. É o pecado que nos mata, não a doença. O pecado é a causa de todas as doenças, a raiz de todo sofrimento e da morte. É terrível sofrer e morrer de alguma doença, mas imensuravelmente pior é morrer em pecado.
Para que não haja nenhum equívoco, quero deixar bem claro: cremos que Deus faz milagres ainda hoje e cura pessoas; cremos que devemos orar por elas. Mas como em todos os assuntos, a fé na cura deveria estar embasada na Escritura como um todo, para que não sejamos levados pelo engano.