sexta-feira, 1 de novembro de 2013

Obreiros de Carreira ou Obreiros Temporários?

Conversando com um amigo das Forças Armadas, descobri que, no Exército, existem duas categorias de militares: os de carreira e os temporários.

Os militares de carreira são os vocacionados para tal atividade e pretendem seguir toda a trajetória profissional, atendendo e protegendo a nossa nação e, se necessário, até mesmo entregando a própria vida por amor à pátria. Mas para que o sonho desses homens se torne realidade, precisam, antes, ser aprovados em concursos. Somente depois dessa exigência são estabelecidos no exercício da função militar, até o tempo de irem para a reserva.

Os militares temporários, diferentemente, prestam serviço no Exército apenas durante oito anos. Depois desse tempo, são obrigados a deixar a farda e a voltar à vida civil, a menos que consigam ser aprovados em exames para militares de carreira.

Observando essa condição da vida militar, percebi que, no meio evangélico atual, também temos alternativa similar; ou seja, temos “obreiros de carreira” e “obreiros temporários”.

Os obreiros de carreira, como no caso dos militares, exercem a função ministerial até o momento em que são jubilados; ou, então, como ocorre em muitos casos, quando terminam sua vida terrena no front. Esses estão enquadrados nos textos bíblicos que dizem: “E ele mesmo [Jesus] deu uns para apóstolos, e outros para profetas, e outros para evangelistas, e outros para pastores e doutores, querendo o aperfeiçoamento dos santos, para a obra do ministério, para edificação do corpo de Cristo” (Ef 4.11,12). “Ninguém que milita se embaraça com negócios desta vida, a fim de agradar àquele que o alistou para a guerra” (2Tm 2.4).

De fato, essa categoria de obreiros é realmente vocacionada para a carreira religiosa e não se imagina, em hipótese alguma, no exercício de qualquer outra função que não seja a de apascentar almas para Cristo.

Já os obreiros temporários, tomando ainda o exemplo dos militares, ficam no ministério por um tempo predeterminado. Mas existe uma diferença fundamental entre os militares temporários e os obreiros temporários. Enquanto os militares temporários são obrigados, ainda que não queiram, a deixar a farda, os obreiros temporários, normalmente, abandonam o exercício ministerial por conta própria.

Outro detalhe que pude observar é que os obreiros temporários evangélicos geralmente deixam o ministério em época de eleição, visando os cargos políticos, o que nos revela mais uma vantagem em relação aos militares temporários, pois, quando não são eleitos, voltam ao ministério ao seu bel-prazer e ficam no ministério até o próximo pleito. Há aqueles que ainda se julgam capazes de desenvolver dupla função; ou seja, liderar e cuidar das causas espirituais (religiosas) e materiais (políticas) simultaneamente, contrariando o ensino do nosso Mestre, que disse: “Ninguém pode servir a dois senhores” (Mt 6.24).

Com essa comparação, pude assimilar e entender, ainda que com tristeza, o motivo que leva alguns obreiros evangélicos a estarem com seus nomes e fotos em reportagens como a apresentada pela revista Veja (26/7/06), figurando entre os envolvidos com a “máfia das sanguessugas”.

Entendi que se trata de obreiros temporários, pois os obreiros de carreira não trocariam a chamada ministerial por outra atividade, mesmo que as vantagens financeiras fossem tentadoras. Vale a pena salientar que a Igreja Católica Apostólica Romana optou por obreiros de carreira e ainda exige voto de pobreza aos que têm vocação para o exercício do ministério sacerdotal.

Querido leitor, na sua igreja há também os dois tipos de modalidades: obreiros de carreira e obreiros temporários? Se a sua resposta for afirmativa, gostaria de lhe fazer uma nova pergunta: “Na próxima eleição, você ajudará a eleger um obreiro temporário para ocupar um cargo na política brasileira?”.

A Vingança de Deus !!!

Deus é vingativo? Muitos acham que não. O Estado é vingativo? E se o Estado o é, por que não o será Deus também? Mas, o que é vingança, senão a punição? Se transgredirmos qualquer lei brasileira e, conseqüentemente recebermos a retribuição, será que não o receberemos de Deus? Está escrito na bíblia: "Dai lugar à ira, porque minha é a vingança; eu retribuirei, diz o Senhor". Todo mal precisa ser retribuído.

Vamos a um texto bíblico. Em I Tessalonissenses 1.8 Deus diz:
"Deus, quando se manifestar em Jesus Cristo, como labaredas de fogo, tomará vingança dos que desconhecem a Deus e dos que desobedecerem o evangelho de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo".

Esse dia virá, muito mais depressa que se possa imaginar. E, como diz, "vingança de fogo".

O fogo devora tudo: devora os ignorantes e devora os que, conhecendo, não obedeceram. E esta palavra deve nos estimular à obediência e ao conhecimento. E se a ignorância salvasse, o Senhor Jesus Cristo não teria enviado os seus discípulos com a missão de ir e pregar o Evangelho. O Apóstolo Paulo, em Romanos 10, diz que a fé vem pelo ouvir, e ouvir a palavra de Cristo. Se a ignorância salvasse, podemos dizer ainda: pregar para um ignorante a palavra, não estaríamos levando-lhe a salvação, mas sim a condenação; porque, ele poderia rejeitar a mensagem de salvação; e, rejeitando-a, estaria permanecendo na condenação. Então, diante disto, deixemos de pregar-lhe a palavra; e assim, ignorando a mensagem, ele estaria salvo. Mas não é assim.

Vejamos o que mais diz a palavra de Deus sobre este assunto. Em Romanos 2.13 diz:
"Porque todos os que ouvem a lei não são justos diante de Deus, mas os que praticam a lei serão justificados".

E no verso 14 diz:
"Porque todos os que ouvem a lei não são justos diante de Deus, mas os que praticam a lei serão justificados".

E no verso 15 ele ainda diz:
"Os quais mostram a obra da lei escrita em seus corações, testificando a sua consciência, e os seus pensamentos, quer acusando-os, quer defendendo-os".

Como podemos ver, o homem é inescusável diante de Deus. Ele será salvo, livre da condenação, se vier a conhecer a palavra, e, conhecendo-a, obedecê-la. Portanto, não basta conhecer a verdade. é preciso obedecê-la; e obedecê-la fielmente. Do contrário, cairá na condenação, tanto o que conhece como o que desconhece a verdade. Queira o Senhor Deus nos ajudar a todos nós a viver como manda a sua palavra. E que Ele seja louvado e engrandecido.